4 de outubro de 2010

O USO DA CINESIOLOGIA NO FUTEBOL

O uso da cinesiologia no futebol
Autoria de Guilherme Costa
sábado, 22 de novembro de 2008
Última Atualização domingo, 06 de junho de 2010


   Trabalho precisa ser adequado à abrangência de movimentos exigidos na modalidade.
 O estudo do movimento é uma tarefa muito mais simples em esportes que exigem menos variações dos atletas. Modalidades como levantamento de peso e a corrida, por exemplo, trabalham com grande intensidade um segmento limitado de grupos musculares. Essa realidade é totalmente diferente do que acontece no futebol.
   "O futebol não tem uma exigência única. É completamente diferente você analisar o movimento em um esporte assim,que exige potência e ainda tem a especificidade de cada atleta, e uma modalidade em que se pode trabalhar o movimento em uma perspectiva mais concentrada", avaliou Jefferson Loss, da Sociedade Brasileira de Biomecânica. Diante dessa realidade, o trabalho da cinesiologia aplicado ao futebol precisa ser adequado à abrangência dos movimentos na modalidade. E cada um dos trabalhos musculares deve ser compreendido a partir de aspectos biológicos, antropológicos, físicos, químicos, sociológicos e psicológicos.
   Contudo, a abordagem multidisciplinar do movimento cria um fator complicador para a periodização do trabalho de cinesiologia no futebol. Trata-se de um esporte com exigências variadas, e essas exigências devem ser observadas a partir de perspectivas variadas.
Essa dificuldade ainda é uma barreira a ser transposta pela cinesiologia no mundo do futebol. A distância entre o conhecimento e o que é feito nos gramados também pode ser explicada pela ausência de um programa difundido de trabalho integrado entre os profissionais dessa área e a comissão técnica.
   A primeira atuação da cinesiologia no futebol é a avaliação, sendo que o modo mais empregado é o desafio. Desafiar o corpo é fazer provocações ou estímulos precisos e obter a resposta a partir de teste muscular subseqüente. Isso ajuda o profissional a saber a direção em que um corpo de vértebra deve ser manipulado, por exemplo. Além disso, é muito comum os profissionais realizarem testes de dois pontos, que tentam identificar ligações entre relações físicas. Essa avaliação pode ser determinante para encontrar distúrbios musculares e projetar correções durante o treinamento dos atletas.
Quando o músculo indicador cede durante o teste, torna-se fraco e mostra que o corpo está preparado para a terapia. Isso é a chamada regulação aberta. Se o músculo se mantiver forte, o caso é chamado de regulação bloqueada. O profissional deve procurar a causa do bloqueio parcial do mesênquima e do sistema nervoso autônomo e eliminar.
   O profissional da cinesiologia ainda deve estar preparado para identificar possíveis distúrbios estruturais do aparelho delocomoção, que vão desde falhas na mobilidade dos ossos cranianos até problemas na pelve, no andar e no deslocamento de corpos vertebrais.
A realização da avaliação fornece dados para o profissional decidir entre trabalho de prevenção ou de correção para músculos hipotônicos. A antecipação é uma forma de correção ou adequação dos movimentos para evitar lesões ou complicações na prática esportiva. A correção acontece quando o erro do movimento já está instalado e acontece com freqüência contundente.
  Como o futebol tem uma exigência de vários grupos musculares, o trabalho de cinesiologia deve ser feito de forma minuciosa e detalhada para fazer uma abordagem completa sobre o movimento. A importância é ainda maior quando o preparador físico ou alguém da comissão técnica detecta algum problema funcional evidente com o atleta. Nesse caso, a correção pode ser feita de forma perene, sem a necessidade de esperar até a avaliação periódica.


Bibliografia
FATTINI, Carlo A. & DANGELO, José. Anatomia humana sistêmica e segmentar. Editora Atheneu, 2007.
MOREIRA, Demóstenes. Cinesiologia: clínica e funcional. Editora Atheneu, 2005.
FORNASARI, Carlos Eduardo. Manual para estudo da cinesiologia. Editora Manole, 2001.
DOBLER, Günter. Cinesiologia - Fundamentos, prática e esquemas de terapia. Editora Manole, 2003.
HARRIS, Janet C. & HOFFMAN, Shirl J.. Cinesiologia: estudo da atividade física. Editora Artmed, 2001.
Autor: Guilherme Costa Cortesia:
Créditos: EducaçãoFísica.org agradece à Cidade do Futebol (www.cidadedofutebol.com.br) pela permissão de reproduzir o
educacaofisica.org
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texto "O uso da cinesiologia no futebol ".

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